Análise e Redesenho da Malha Logística (Network Design and Analysis)

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Introd. a Projetos de Malhas Logísticas (Network Design)

Estratégias para Análise e Redesenho de Malhas Logísticas (Network Design)

Malha logística, malha de distribuição, rede logística ou a malha da cadeia de suprimentos de uma empresa tipicamente é definida como: ‘o conjunto de recursos físicos (plantas fabris, centros de distribuição, entrepostos, terminais, pontos de vendas, etc.), de fornecedores e de clientes conectados por meio dos diferentes modais disponíveis (rodoviário, ferroviário, marítimo, aéreo, duto viário). Encurtando-se, é o conjunto de todos os pontos por onde são expedidos ou recebidos produtos ou matérias-primas e seus meios de interligações físicos.

Sugere-se, e a literatura especialista corrobora, que as atividades de desenhar - ou analisar - a malha logística de uma organização empresarial deve ser realizada constantemente, de maneira sistemática e planejadamente, uma vez que as mudanças das condições físicas ou comerciais de quaisquer malhas podem alterar a eficiência e a competitividade de suas operações.

Por exemplo, podemos citar alguns casos que tipicamente forçam uma re-análise da malha logística:

  • Fusões ou aquisições: no evento de duas (ou mais) empresas se unirem, várias processos, recursos e áreas de atendimento, unidades de negócios, podem apresentar sobreposições ou oportunidades de sinergia. Sob estas situações, alguns recursos podem requerer verificação de viabilidade de serem fechados, ampliados ou substituídos. Da mesma maneira, o mercado resultante pode apresentar-se ampliado ou modificado geograficamente;
  • Alternativas novas para operação logística: com o passar do tempo, pode ocorrer a disponibilização de serviços logísticos inexistentes anteriormente (aquaviário, cabotagem, ferroviário, etc.). Neste caso a reavaliação de, em algumas regiões ou praças, poder se efetuar alterações nos modais pode representar alternativa que impacte a conta frete. Neste caso, os contratos com transportadoras provavelmente poderão ser também reavaliados;
  • Expansão (u retração) comercial: em caso de a empresa almejar alcançar novos mercados ou ainda reavaliar o perfil e potencial de uma mudança estratégica, pode-se simular sua capacidade de atendimento e planejar de forma consistente a implantação desta expansão – ou eventualmente de uma retração e consolidação de atuação);
  • Disponibilidade ou troca de fornecedores: a mudança na disponibilidade de insumos pode afetar os recursos físicos ou até mesmo os modais de atendimento – tanto para fornecedores externos de matérias-primas ou mesmo locais de abastecimento (floresta, minas, etc.).

Uma empresa pode requerer rever sua malha logística com objetivo de simplesmente garantir a operação ao longo do tempo, avaliar riscos, mas normalmente estas iniciativas são realizadas de modo procurar o aumento da eficiência por meio da redução de custos e consequente aumento das margens. Por exemplo, podemos citar o que normalmente se alcança:

  • Aumento do nível de serviço;
  • Redução da conta frete;
  • Diminuição dos gastos com impostos;
  • Eliminação ou abertura de plantas, CD´s;
  • Minimização dos níveis de estoque;
  • Balanceamento da malha total.

Por fim, para se realizar um estudo de malha logística são utilizadas ferramentas computacionais que permitem a construção de modelos de otimização matemática. Neste caso, deve-se atentar para que as ferramentas empregadas permitam contemplar alguns aspectos que facilitarão a aderência do modelo, como destacamos abaixo:

  • Flexibilidade: o modelo desenvolvido necessita ser flexível para permitir avaliar as restrições relevantes aos processos (incluindo ou removendo-as), também é importante observar os custos de forma não somente linear. Estamos no Brasil, e impostos, por exemplo, é um tema que muitas ferramentas apresentam dificuldade para tratar adequadamente;
  • Abrangência: é interessante que se permita avaliar diferenciadamente cada modal e recursos físicos (plantas, CD´s, etc.) de modo a se permitir a avaliação de cenários e a combinação de diferentes alternativas, quali e quantitativamente;
  • Representatividade: um modelo é uma representação da realidade, porém generalidades em excesso podem comprometer os objetivos de análise requeridos. Por exemplo, soluções que não permitam estudar cenários que apresentem variabilidade ao longo do tempo e ou de eventos (como a variação da demanda e ou sua sazonalidade, a variação de tempos e ou custos no uso de recursos).

A MONTÉLO é especialista, desde 1996, na aplicação de ferramentas refinadas de análise computacional, com experiências de sucesso em vários segmentos e indústrias. Nossas soluções são desenvolvidas de modo a permitir suportar iniciativas de visão táticas, operacionais e estratégicas sempre baseados em fatos e dados – qualitativos e quantitativos.

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